Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

Lições de vida, ao virar da esquina.

 

Olhei-me no espelho, e vi um rapaz de certo. Mas havia mais alguma coisa para ver naquela imagem. Acabei por encontrar, um rapaz que mesmo afirmando que não, preocupava-se demasiado com o que os outros pensavam da sua aparência, da sua maneira de pensar e ate da sua maneira de agir.
Depois de pensar assim e ficar alguns minutos a olhar para aquela personagem, e não para o que estava por de trás dela, voltei para o quarto e num filme outra lição de vida chega.
“ Vivemos num teatro onde o amor esta mesmo ali para nos. Mas na louca procura de atenção, nem o conseguimos ver.”
Olhei para mim outra vez e era só mais um rapaz, atrás de miúdas giras e com corpos apetecíveis. Errado outra vez! Tudo para chamar a atenção.
A ultima lição que a vida me ofereceu hoje, e só um misto das anteriores. Nos, somos meros clones uns dos outros, porque pensamos e agimos todos quase da mesma maneira, mesmo que por vezes digamos que não, é isso que somos. Mas o que me intrigava até a uns minutos é a razão de tudo isto acontecer, e acho que encontrei um das possíveis hipóteses. Pura, e simples falta de amor e ou atenção.
Preocupamo-nos demais com o que pensam de nos, porque queremos ser amados por isso, tornando cada movimento um teatro. Depois os caprichos e os “coros” como lhes chamam, andamos atrás de raparigas que conhecemos a pouquíssimo tempo só porque vimos uma foto em que estava extremamente bonita e atraente, e já nos dizemos apaixonados. Mas tudo pura irrealidade, esses namoros quase sempre nunca duram.
E passamos por tudo isto, por pura e simples falta de atenção.
 
P.S. - Ao escrever isto apercebi-me de mais uma coisa. Sou só mais um clone a procura de atenção. Quero mudar, mas será que a cabeça se impõe a esta sociedade de estereótipos estúpidos, e talvez ate a um pouco de instinto? Não sei…
(Se houverem conselhos a tirar daqui, eles servem para homens, mulheres, rapazes e raparigas.)

publicado por Jorge Moleiro às 23:32
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Racismo ou pura burrice?

 

Hoje mais uma vez acordei com as noticias que diziam que a minha bela cidade acordou outra vez em “guerra”. Almoço e janto ao som do mesmo ruído, e acabo por adormecer com o embalar de mais uma demonstração de raiva, apresentada da pior maneira possível. A violência e o desrespeito!
Tudo isto acontece na Bela Vista. Provavelmente já todos ouviram falar, e infelizmente pelas piores razões. É triste ver um bairro que teria como objectivo acolher trabalhadores honestos na procura de uma vida e de paz, e vermos um grupo de delinquentes deitarem tudo a perder, causando a insegurança por onde passam. Tudo isto por pura burrice, ou racismo? Talvez um pouco dos dois, porque racismo é burrice e defendermos os nossos direitos com violência também. Talvez seja racismo, mas provavelmente por parte daqueles que se dizem vítimas dele, e que usam isso como pretexto para destruir, ofender e ate se necessário matar.
Seria um erro tremendo afirmar que é determinada raça ou etnia a culpada de alguma coisa, porque a culpa é de todos, começando pelo governo que protege a criminalidade não oferecendo condições de trabalhos as forças de combate ao mesmo. Do povo por não lutar mais pela paz da sua cidade e assim afectando positivamente o seus pais e o mundo.
O povo tem que ser educado, pois um povo sem educação é um povo fácil de levar, é um povo manipulável e um povo que se rende a tudo aquilo que lhes traga algo sem qualquer tipo de esforço. Por outro lado temos quem trabalha e luta cada dia por um dia melhor para si e para a sua família. Esse merece todo o respeito independentemente da sua cor ou grupo étnico.
Comecem por educar os vossos filhos transmitindo valores de paz, amor e respeito por todos, só assim será possível viver num estado democrático com paz e sem nenhum tipo de violência.
Em nome de todos os guerreiros da paz e do combate ao racismo, dedico este texto! Obrigado…

(Este texto foi escrito por mim como forma de desabafo na altura dos incidentes descritos. Na altura não publiquei o texto, mas achei que mesmo já tendo passado algum tempo, ele continua a fazer sentido, pela mensagem e pelos recados que transporta.)


publicado por Jorge Moleiro às 03:11
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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Não quero crescer.

Não me venham com aquele historia de que sou um sou uma adulto com uma criança dentro de mim, isso não existe. A menos que tal como o lobo mau tenho comido alguém e esse alguém seja uma criança.
Fora de brincadeiras, temos que admitir que ser criança é muito bom. Vivemos cheios de sonhos, temos a profissão que queremos, mesmo que por apenas 20 minutos ate nos chamaram para jantar e termo de deixar de ser o astronauta para passarmos a ser quem somos realmente. As crianças são livres e apesar de também pensarem (e muito ate, talvez ate mais do que um adulto) não tem problemas. Muito bem estou a falar de crianças que vivem numa sociedade minimamente aceitável, com uma família e amigos. Mas não podemos esquecer que ser criança também pode ser muito mau. Principalmente se vivermos em países do terceiro mundo onde ate uma coisa que parece ser tão fácil e boa, ser criança, pode ser difícil. Nestes dois exemplos que dei uma coisa se manteve. Os amigo… Esses sim são a razão da qual aqueles adultos que falei a pouco, dizerem que se sentem crianças, a “culpa” é dos amigos, mas não de qualquer amigo. Amigos dos bons e amigos de verdade….

Juntos todos seremos crianças num jardim, com paz, amor e muita solidariedade e entreajuda.


publicado por Jorge Moleiro às 21:21
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Hoje parei e pensei...

Toda a gente acha que o melhor é ter “conhecimentos” ou melhor “cunhas”, porque os “conhecimentos” dão valor ao nosso trabalho enquanto que as cunhas fazem com que não o tenhamos. As pessoas querem cada vez mais coisas com cada vez menos trabalho. O facto é que o mundo está a mudar e a política não existe.
Somos orientados por um bando de pessoas que não da o exemplo, e que todos os dias nos querem obrigar a sentir o que bem lhes apetece, que nos querem obrigar a pensar como mais lhes convêm e que principalmente querem que digamos o que querem ouvir…
Varias vezes me perguntam o porque de escrever estes textos, contra politica, racismos ou ate mesmo sobre o amor, mas dele falarei mais tarde, porque essa é realmente uma boa pergunta. Mas uma pergunta sem resposta, uma vez que não existe um porque. O mundo esta realmente mal, e tenho consciência disso, não quero que pensem como eu, quero apenas que pensem. Não quero mudar ninguém com os meus textos, “eu não sou o presidente da república, sou apenas um contador de histórias” sou apenas um ingrediente para o que cada um de vocês vai construir, ingrediente esse que podem usar ou simplesmente deitar fora.
Agora o amor, outra prova de ganância e de desperdício de energias e de vida, apenas por uma razão. Não o sabem aproveitar! Ficam presos a ele… O sexo e o amor muitas vezes são confundidos, e por vezes prendem e cegam as pessoas, isso é algo que nunca vou conseguir entender, as pessoas tem apenas que os viver… Mas não! Toda a gente teima em achar que tudo é para sempre. Ate pode ser para sempre um dia, mas não imaginem todo o filme nos primeiros 10 minutos, vivam cada dia, um dia de cada vez, não pensem se vai correr bem ou mal, apenas vivam.
Não imaginem o futuro perfeito, ele pode nunca chegar. Mas se o querem realmente, trabalhem, lutem, esforcem-se e mereceram por o ter um dia.
 

publicado por Jorge Moleiro às 03:57
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

Dedicado.

 

Hoje acordo e sinto a tua falta. Que sentimento estranho o que estou a sentir, porque te sinto tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Quero estar contigo porque sinto saudade, por isso procuro-te. Vou ate ao local onde te encontras, mas apesar de estares a apenas alguns metros de mim, não te sinto perto nem te posso tocar, por isso vou embora. Vou ate ao meu sítio preferido da cidade, porque lá vejo os teus dois sítios preferidos, o rio Sado, e aquela bela cidade que se debruça sobre ele, Setúbal. Aqui finalmente sinto-te por perto, olho em redor mas não te vejo em lugar algum, mas sei que estas aqui, e sei que me estas a ver. És a pessoa que mais amo, e aquela que venero, respeito, idolatro e com quem vou poder contar sempre.
Infelizmente a vida levou-te, e embora muitas vezes te tenha a poucos metros de mim naquele cemitério, aquele lugar faz com que recorde que não estas realmente aqui. Por isso procuro outro lugar, um lugar onde realmente te sinto bem pertinho de mim, nem que seja na minha imaginação e no meu pensamento.
Não sou gay por amar um homem, e muito menos espírita por ele se tratar de alguém que só esta comigo em espírito e em pensamento. Sou apenas um pessoa que ama o seu avô, que infelizmente a vida lhe levou. Ele é sem duvida o meu maior mestre, e o reflexo do tipo de pessoas que quero ser.
Este texto é teu, Rui Carlos Carvalho Regalado, a melhor pessoa que alguma vez conheci na vida. Amo-te meu avô.

publicado por Jorge Moleiro às 23:57
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009

Saudade.

 

Saudade, palavra tão estanha mas com tanto significado. Segundo dizem e uma palavra genuinamente portuguesa. Mas o que significa?
Saudade, não e mais do sentirmos a falta de uma pessoa de que gostamos muito, não é mais do que a ausência do amor de alguém. Mas o que torna a saudade tão sofrida, é a ganância das pessoas em quererem sempre mais e mais amor. Não se contentam com aquilo que podem ter. Queremos sempre mais, mas porque? Não faz sentido, devíamos aproveitar o amor que nos dão e não estar sempre a pedir mais e mais. O amor tem que ser uma coisa voluntaria, não pode ser forçado, porque no dia em que acharmos que temos o amor todo do mundo vamos rapidamente fartar-nos dele.
Temos que ser racionais e inteligentes quando gerimos o nosso amor, e quando controlamos o nosso coração. Porque se assim não for vamos ter sempre saudades de alguém, não que isso seja mau, porque é lindo e é uma forma de expressar o amor que sentimos por alguém. Mas quando essa saudade e muita, só nos vai fazer sofrer, cada vez mais.
Com ou sem saudade segue o teu caminho. Luta, vence, perde, mas nunca desistas, porque no fim vais ter a mais bela recompensa.
 

publicado por Jorge Moleiro às 20:38
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Domingo, 1 de Fevereiro de 2009

A vida de um livro

Saio de casa num dia em que a chova e o vento são os meus maiores inimigos. Inimigos naturais que não deveríamos odiar mas sim contemplar. A natureza é tudo o que temos de seguro nas nossas vidas que passam tão rápido, e ela foi para os nossos antepassados e será para nos, a única capaz de nos ver crescer e morrer.
Então enfrento este inimigo de todos, mas que sabe tão bem, principalmente para mim quando sinto a chuva na cara e aquele vento que nos desafia quando tentamos caminhar. Mas a única coisa que me incomoda realmente, é toda essa chuva e vento que atingem o livro que trago na mão. Não que este tenha um grande valor monetário, mas porque tem um grande valor sentimental, valor ganho não porque me tenha sido oferecido por alguém especial, mas porque me trouxe muita coisa nova, na minha maneira de pensar e não só. E então mesmo assim, continuo a caminhar protegendo aquele livro como se fosse um filho meu. Filho esse que nasce no dia que o compro, que cresce enquanto o leio, e que finalmente atinge a idade de viver sozinho e largar a família, esse momento é nada mais nada menos do que o momento em que o deixo numa biblioteca ate envelhecer, para que depois outra pessoa o passa fazer nascer de novo, crescer, atingir maioridade, voltar a morrer, e nascer de novo completando um ciclo que se repetira muitas e muitas vezes. (Pelo menos assim o espero)

O livro que carregava era de Paulo coelho, e esta maneira de pensar tomo-a como minha, mas só a pude aprender através de um dos livros dele.  
(Um grande obrigado ao meu Mestre Paulo Coelho.)

publicado por Jorge Moleiro às 22:20
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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

Os Maus Amigos

 

Mais importante do que qualquer coisa no mundo são as pessoas de quem gostamos. As pessoas que estão sempre lá nos bons e maus momentos.
De que serve o dinheiro, se não tivermos quem mais amamos por perto? De que serve a fama e a gloria, se no fundo estas só? Tudo o que esta a tua volta pode ser lindo e maravilhoso, mas pensa ate que ponto pode ser real, e ate que ponto tudo aquilo pode ter a ver com a tua condição social ou financeira.
Acorda e reage! Afasta todas essas pessoas que não merecem a tua amizade. Porque nem todas as pessoas merecem esse estatuto, o estatuto de amigo. Na tua vida 98% das pessoas que conheces são apenas conhecidos, e só os outros 2% são considerados amigos. Pensa ate que ponto esses 2% merecem a tua amizade, não tenhas medo de um dia ter que dizer que tens apenas 2 amigos. Talvez esses 2 tenham mais valor do que todos os teus conhecidos juntos. Quantos desses conhecidos, dariam algo por ti? Quantos deles dariam tudo por ti?
Aproxima os verdadeiros amigos, e afasta todos aqueles que não o são realmente, e que apenas pensam que só o dinheiro e a fama trazem felicidade. Esses não são amigos reais, porque erradamente, pensam que é isso que lhes vais trazer felicidade. Não os queiras por perto. Porque se não fosses nada nem ninguém, eles também não te iam querer.

publicado por Jorge Moleiro às 21:54
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Domingo, 25 de Janeiro de 2009

Mas que Revolução é esta?

 

Hoje estava eu a ouvir uma música de uma das minhas bandas favoritas, quando numa das letras me deparo com uma parte que define exactamente o Mundo de hoje. Um mundo de pessoas muito bondosas e preocupadas com o mundo, mas no fim quando vamos ver, elas são a razão do mau estado de tudo, e toda a sua preocupação não passa de pura ganância.
Considero que estas não são as fresas do dia mas sim as frases do momento para o mundo inteiro.
“Há quem costume falar de revolução
Mas a revolução não vai ser transmitida na televisão
Ela tem que acontecer dentro de cada um
Caso contrário nunca chegaremos a lugar algum
Há quem queira resolver os problemas do mundo inteiro
De uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiro
Mas enquanto se perseguem tão nobres ideais
Esquecemo-nos de limpar os nossos quintais
Tentamos combater todos os males da terra
Quando afinal é na nossa casa que começa a guerra
Toda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agir.”
(Banda: Da Weasel  / Álbum: 3º Capítulo / Musica: Todagente)

publicado por Jorge Moleiro às 20:06
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Sábado, 24 de Janeiro de 2009

O Amor e a Vida

 

Amor. O que é o amor?

Sentimento estranho que por vezes nos faz feliz. Mas traz-nos quase sempre o dobro em dor e sofrimento. É estranho depois de tanto amor por uma pessoa, tudo aquilo se transformar em ódio. E muitas vezes, pensamos que o amor acabou, mas no fundo está lá, e sempre que estamos com essa pessoa, parece que tudo volta. Parece não. Volta mesmo!
Muitas mas mesmo muitas vezes o que acontece é que para um o amor acabou mesmo, ou o que ficou foi apenas um atracção, enquanto que para o outro, o amor perdura intacto, mas “encolhido”, porque não sente o outro coração chamar por ele.
Aprendi que não devemos largar tudo para ir em busca da felicidade pura, porque essa só existe nos sonhos. O que existe são momentos de felicidade espontânea, e essa sim é a real felicidade. Se juntarmos todos os momentos de felicidade espontânea, temos toda a felicidade do mundo. Mas o ser humano, com a sua ganância natural quer sempre mais e nunca se contenta com aquilo que tem. Não sou excepção, porque vou sempre atrás daquilo que acho que me vai fazer feliz, mesmo sabendo que não adianta de nada e que aquilo é a partida uma causa perdida.
Não quero mudar mas sim crescer, porque também acredito que tudo o que o amor nos traz, de bom ou mau, é apenas uma preparação para aquilo a que chamamos de futuro. Não quero pensar no amanha mas quero saber que vou estar preparado para o receber.
Assim me sinto hoje, não enganado mas sim apaixonado, pela vida e pelo mundo.


publicado por Jorge Moleiro às 01:37
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